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Transição para novas economias

|  Painel 1

Oportunidades da transição para novas economias

Painel debate atuação conjunta do estado e da sociedade civil para viabilizar novos modelos econômicos

Ciência, tecnologia, inovação, políticas públicas e iniciativas de circularidade: múltiplos olhares sobre as novas economias. O primeiro painel do evento “Movimento Novas Economias”, idealizado pelo NOUS Ecossistema e pelo Impact Hub Brasília, trouxe à tona as inúmeras possibilidades de transformar a economia brasileira.

O destaque do painel “Transição para Novas Economias” veio com o debate sobre a atuação da União e seu papel em fomentar iniciativas que envolvam estados e municípios na agenda de transformação. Em sua fala, Lucas Maciel Ramalho (Diretor de Novas Economias da Secretaria de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) trouxe a importância de estabelecer parcerias com a sociedade civil e seus diversos atores.

“Acreditamos que o estado tem um papel importante nessa mobilização, mas contar com a iniciativa privada e com a sociedade como um todo é fundamental para gerar mais soluções para a iminência climática”, destacou Ramalho.

O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação também marcou presença no debate, concentrando-se na forma como a inovação pode apoiar essa transição econômica por meio de projetos e chamadas públicas. “Entendemos que precisamos incentivar a comunidade inovadora brasileira a produzir ainda mais projetos que possam nos auxiliar dentro do contexto de emergência climática. Por isso, reformulamos a estrutura da Finep para abraçar esse olhar de transformação econômica”, relatou Tadzo Queiroz (Analista da Financiadora de Estudos e Projetos da Finep).

Empresas privadas também estão desenvolvendo iniciativas para impulsionar modelos econômicos emergentes e disruptivos que cuidem dos aspectos sociais e ambientais do país. Gabriel Cardoso (Presidente do Instituto Sabin, parte da rede de laboratórios de mesmo nome que atende hoje mais de 1,2 milhão de pessoas por meio de seus projetos e programas) enfatizou os esforços empreendidos neste sentido.

“Uma empresa privada em suas ações escolhe como fazer seu negócio pensando em novas possibilidades, novos futuros e criando um horizonte temporal diferente”, pontuou Cardoso.

Ao longo do evento, tornou-se evidente em todas as falas que iniciativas sistêmicas são essenciais para garantir a longevidade das ações. Guilherme Suertegaray (Gerente de Projetos da Fundação Ellen MacArthur), reforçou que a cooperação entre organizações do terceiro setor e grandes players garante mudanças escaláveis e é capaz de transformar todo um setor. “Concordo com o Lucas, as empresas vão até um certo ponto. Depois, entra o setor público, e essa parceria garante que alguns consensos e soluções encontrem eco no setor público para alcançar toda a economia”, ponderou Suertegaray.

O painel “Transição para Novas Economias” contou com a participação de Gabriel Cardoso (Instituto Sabin), Guilherme Suertegaray (Fundação Ellen MacArthur), Natacha Britschka (FIESP), Lucas Maciel (Diretor de Novas Economias do MDIC) e Tadzo Queiroz (Finep), com mediação de Rosana Rezende, do NOUS Instituto.

Assista ao Painel

Composição do painel 1

Tema | Investimento para novas economias

MEDIADORA | Rosana Rezende

MEDIADORA | Rosana Rezende

Instituto Sabin

GABRIEL CARDOSO

Instituto Sabin

Importância do empreendedorismo de impacto social ou de impacto.

Finep/MCTI

Tadzo Queiroz

Finep/MCTI

Economista, análise de projeto de inovação e chamadas públicas para projetos inovadores, economia circular.

Diretor de Novas Economias do MDIC

Lucas Maciel

Diretor de Novas Economias do MDIC

Engenheiro agrônomo. Institucionalmente elaborou a Sec. de Economia Verde.

Fundação Ellen MaCarthur

Guilherme Suertegaray

Fundação Ellen MaCarthur

Estratégia empresarial, economia circular, sustentabilidade.

FIESP

Natacha Britschka

FIESP

Formada em Ciências Biológicas pela USP. Atua na Fiesp há 10 anos.